terça-feira, 31 de maio de 2011

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Eu quero acreditar

Não julgar. Não ser diretivo e respeitar a individualidade do outro. Acreditar que o outro sabe muito melhor qual é seu melhor caminho do que eu, que estou de fora. Respeitar a individualidade, ouvir, não opinar ou ser diretivo.

Quando fugir desse caminho, olhar para dentro. Se entender, compreender o que me incomoda e como posso mudar, aceitar, digerir melhor a questão e devolver bons sentimentos, boas vibrações e excelente postura.

A teoria é linda. A prática, também. O duro é exercitar em sua plenitude tudo o que escrevi acima. É exercício diário. Horário, na verdade. A todo momento, para ser honesto. É muito simples dizer que "cada um sabe seu caminho e respeito suas escolhas". A prova vem quando aparece alguém com uma corda no pescoço. Não é simples não dizer "alto lá, pensa bem".

Mas nem preciso ir tão longe ou ser tão dramático.

Por vezes, é muito difícil aceitar a escolha de certas pessoas. Como quando a gente se lamenta que fulano começou a namorar sicrana insuportável. Ou quando fulana sumiu da roda de amigos porque casou, ou mudou ao se juntar com sicrano que é um débil mental.

Aí, o próximo passo é ser maledicente. "Mas cidadão é uma anta, um pau mandado. E namora uma coisinha que é o Hitler sem bigode. Ou melhor, de buço." E assim por diante.

Aí, o primeiro passo, acho, é calar. Depois, olhar para dentro, e entender porque é tão incômoda aquela situação. Depois disso, como fazer para que a situação pare de te incomodar. É uma espécie de engenharia reversa, que parte da ação, pula para o pensamento e termina no sentimento. Já que, aí sim acredito piamente e desde algum tempo tento colocar em prática, tento ser uma pessoa melhor a partir do sentimento. Com eles em sintonia e em paz, o pensamento serena e as ações são melhores possíveis.

Ações essas que devem ser exercitadas diariamente. A todo instante, na verdade. Ainda esotu engatinhando, mas eu quero acreditar. E colocar em prática.